terça-feira, 16 de julho de 2013

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terça-feira, 9 de julho de 2013

O Fim do Banho Gelado para os Jogadores de Futebol

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Recentemente um estudo que tratou dos efeitos da Crioterapia em Jogadores de Futebol de Campo encontrou resultados que podem mudar a opinião de muitos preparadores físicos que ainda utilizam desse processo para acelerar o processo de recuperação pós-treinamentos ou jogos de sua equipe. Bastante difundido no meio esportivo, a imersão em água gelada (1°C a 15°C) por algum tempo, se tornou parte quase obrigatória no dia a dia dos jogadores de futebol. Embora sua efetividade com fim recuperativo para a musculatura pós-exercício ainda necessita de evidencias cientificas, vários estudos tentam avaliar os efeitos dessa prática sobre vários marcadores sanguíneos. Com isso, a idéia dos preparadores físicos que os jogadores após treinos intensos, tenham que serem submetidos ao famoso “banho gelado” possa ser direcionada a outros métodos de recuperação mais viáveis e eficazes.

O estudo foi direcionado aos efeitos da Crioterapia de imersão sobre a remoção do lactato sanguíneo após exercício, o “lactato” até pouco tempo era conhecido com o vilão dos jogadores de futebol, muito se falava que o aumento de sua concentração era o principal fator de fadiga muscular durante os esforços. Daí a primeira resposta quando o jogador se sentia fadigado, com as “pernas queimando” era o Ácido Lático. Hoje já esta bem aceito que o lactato é benéfico, pois ajuda a não acidificação da musculatura. Com o objetivo de verificar os efeitos da crioterapia de imersão sobre as concentrações de lactato sanguíneos após esforços de alta intensidade, jogadores de futebol com idade entre 15 e 17 anos da cidade de Caxias do Sul após serem divididos em 2 grupos (GE e GC) foram submetidos a esforços submáximos de 30 segundos em 3 sessões. Após 3 minutos dos esforços a concentração de lactato foi verificada e após 5 minutos O GE passou pelo processo de recuperação (crioterapia de imersão) por 10 minutos, enquanto que o GC permaneceu por 10 minutos deitados em uma maca. Ao termino dos 10 minutos foram verificadas as concentrações de lactato após 15 e 25 minutos para ambos os grupos, com o propósito de observar o comportamento de cada grupo.

Os resultados encontraram que o procedimento de crioterapia de imersão em relação ao processo de recuperação passiva (sem imersão) mostrou-se menos eficiente para remoção do lactato sanguíneo após exercícios intensos, embora seja muito usado por preparadores físicos, este procedimento para o objetivo proposto parece ser um equivoco perante os profissionais da área.

Então caros colegas, devemos pensar em aplicar outras práticas que tornem mais eficazes a recuperação dos jogadores… quais!? Esta é uma boa discussão.

Fonte > Wagner Kayse